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Filhonstrenga Fifonga em um museu de arrepiar

Filhonstrenga Fifonga amava museus e tinha o maior interesse em saber como algumas invenções foram criadas, como funcionavam, os nomes dos inventores, em que ano nasceram. Um dia, Fifonga leu um folheto no painel de avisos de sua escola. Era sobre uma exposição interessantíssima no Museu Cafundó. Ao chegar em casa, porém, fez de tudo para que mamonstrenga e paponstrengo a levassem para visitar a enigmática exposição. Contudo, Fifonga não esperava que fosse ficar assombrada, paralisada e arrepiada em uma das salas da exposição…

Autor: Jonas Ribeiro
Ilustrações: Victor Tavares
Editora: Elementar

“Com os estômagos forrados, seguiram para a ala das exposições. Fifonga estava deslumbrada com a diversidade de coleções. Nem sabia para qual olhar. Eram coleções de chaveiros, broches, pulseiras. De chapéus, perucas, gravatas, bengalas. De diários, apontadores, máquinas de escrever. Havia uma família que colecionou todas as escovas de dentes que os sete filhos usaram desde o nascimento, e olha que eles já estavam com mais de sessenta anos. Era escova que não acabava mais. De diversos formatos, de várias cores.

Mamonca amou uma coleção de aventais. Fifongo apaixonou-se por uma coleção de lanternas. Paponco gostou mesmo de uma coleção de carrinhos. Fifonga nem sabia dizer qual coleção a agradou mais.

Tudo corria bem até o momento em que passaram para a sala seguinte, a dos homens, com coleções de seres humanos esquisitíssimos. Lá havia uma advertência na porta: Cuidado, cenários proibidos para monstros com problemas cardíacos.

Nessa sala, Fifonga deparou-se com uma…”